Feyerabend nos adverte que toda a investigação científica é sempre precária, uma vez que, qualquer experimento científico consiste em uma forma simplificada e incompleta de procedimentos (e aferições) sujeitos, a princípio, a (constante) revisão. Podemos objetar dizendo que: qualquer tipo de experimento está, de fato, sujeito a revisões; mas, este caráter simplificador e parcial está, por sua vez, submetido às condições do estado atual da física experimental (e da tecnologia). Em outros termos, conforme o avanço tecnológico, bem como do aprimoramento dos métodos de mensuração, aumentamos a nossa capacidade de investigação e retificamos os erros cometidos anteriormente.
Feyerabend insiste, também, na presença de lacunas nas explicações científicas. Ora, sabemos que qualquer doutrina científica (ou não) é suscetível, eventualmente, de alguma falha. Não obstante, isto não significa que não seja possível, por meio de revisões devidamente conduzidas, eliminar tais 'lacunas' de uma dada teoria científica.
Eu diria que, talvez, o principal mérito da 'crítica' de Feyerabend aos fundamentos das ciências esteja em chamar a atenção para o caráter falibilista da pesquisa científica. No entanto, do meu ponto de vista, Feyerabend eleva este caráter a uma posição extrema (ou absoluta). E, por conseguinte, sugere uma forma de relativismo e ceticismo no âmbito da Filosofia das Ciências.
Se concordarmos com o ponto de vista proposto por Feyerabend em rejeitar certos dogmatismos e conservadorismos que permeiam a atividade acadêmica, admitindo-se a necessidade da ampliação de novos horizontes na pesquisa científica, então este posicionamento filosófico pareceria ser razoável. Por outro lado, esta mesma perspectiva filosófica defendida por ele rejeita de modo radical a elaboração de critérios de consistência e decidibilidade entre teorias rivais sobre uma dada classe de fenômenos estudados.
Resumindo: Feyerabend rejeita qualquer base indutiva ou dedutiva de racionalidade para os fundamentos das ciências.
Feyerabend insiste, também, na presença de lacunas nas explicações científicas. Ora, sabemos que qualquer doutrina científica (ou não) é suscetível, eventualmente, de alguma falha. Não obstante, isto não significa que não seja possível, por meio de revisões devidamente conduzidas, eliminar tais 'lacunas' de uma dada teoria científica.
Eu diria que, talvez, o principal mérito da 'crítica' de Feyerabend aos fundamentos das ciências esteja em chamar a atenção para o caráter falibilista da pesquisa científica. No entanto, do meu ponto de vista, Feyerabend eleva este caráter a uma posição extrema (ou absoluta). E, por conseguinte, sugere uma forma de relativismo e ceticismo no âmbito da Filosofia das Ciências.
Se concordarmos com o ponto de vista proposto por Feyerabend em rejeitar certos dogmatismos e conservadorismos que permeiam a atividade acadêmica, admitindo-se a necessidade da ampliação de novos horizontes na pesquisa científica, então este posicionamento filosófico pareceria ser razoável. Por outro lado, esta mesma perspectiva filosófica defendida por ele rejeita de modo radical a elaboração de critérios de consistência e decidibilidade entre teorias rivais sobre uma dada classe de fenômenos estudados.
Resumindo: Feyerabend rejeita qualquer base indutiva ou dedutiva de racionalidade para os fundamentos das ciências.
Comentários
Postar um comentário